Durante operação contra Carlos Bolsonaro, PF leva eletrônicos de Assessor sem mandado judicial

Na tarde de segunda-feira (29), a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão na residência do vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante a ação, os pertences do assessor Tércio Arnaud Tomaz, que acompanhava o ex-presidente e sua família, foram apreendidos, embora não fosse o alvo dos mandados expedidos.

Mesmo após a apresentação de evidências de que os equipamentos eram de propriedade de Tércio e não pertenciam a Carlos, a Polícia Federal prosseguiu com a apreensão.

Embora Tércio tenha conseguido manter em sua posse seu celular, os policiais federais confiscaram o computador de uso pessoal. A Polícia Federal justificou essa medida alegando a necessidade de realizar uma perícia no notebook para confirmar a propriedade do dispositivo, afastando a possibilidade de pertencer a Carlos Bolsonaro, o principal alvo da operação.

Diante dos eventos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) expôs a situação vexatória e ilegal, em suas redes sociais.

”Foi apreendido material de Tercio, assessor do Presidente Bolsonaro, mesmo sem que ele fosse alvo do mandado – um abuso!”, afirmou Eduardo na postagem.