Defesa de Bolsonaro protocola explicação sobre ida à embaixada da Hungria

Na quarta-feira passada, dia 27, a equipe legal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) submeteu eletronicamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) esclarecimentos sobre sua permanência de dois dias na embaixada da Hungria. O questionamento surgiu na segunda-feira anterior, dia 25, por parte do ministro Alexandre de Moraes, que concedeu um prazo de 48 horas para que o político prestasse esclarecimentos. As informações foram reportadas pelo jornal O Tempo.

Conforme declarado pelos advogados de Bolsonaro, sua estadia na embaixada visava a troca de diálogo com autoridades húngaras, mediante convite destas. A defesa refutou a alegação de que ele estivesse temeroso de prisão ou em busca de asilo político.

– Contrariando quaisquer insinuações infundadas sobre a intenção do Peticionário, temos o fato de que, dias antes da visita à embaixada, foi proferida decisão pelo Ilmo. Ministro Relator impondo medidas cautelares consistentes na apreensão do passaporte e a proibição de ausentar o país, o que já indicava que a decretação de uma medida mais severa, como a prisão preventiva, não estava iminente – diz o texto.