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Janja teria pressionado relator do caso Robinho para que a prisão do jogador fosse consumada

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Janja tomou uma posição proativa nos últimos dias antes do julgamento do jogador Robinho, buscando interferir diretamente no processo. Ela entrou em comunicação com o relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, com o intuito de exercer influência sobre sua decisão. Parece que os pedidos de Janja foram atendidos, com o voto do ministro alinhado à ideia de que Robinho deveria cumprir no Brasil a pena de nove anos à qual foi condenado na Itália por estupro.

Além disso, as conexões de Janja com o Judiciário vão além desse caso em particular. Ela tem estado envolvida em processos nos tribunais superiores para sugerir candidatos a juízes na Justiça Federal, especialmente para preencher uma das duas vagas abertas no Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo, destinadas a advogados.

A detenção de Robinho ocorreu em Santos (SP) em 21 de novembro, por equipes da Polícia Federal, que executaram o mandado de prisão expedido pela Justiça. O ex-jogador foi detido em sua residência no litoral paulista.

Após a sentença, foi determinado que Robinho permanecerá em regime fechado, devido à gravidade do delito e à pena superior a oito anos. As questões referentes à progressão do regime de pena seguirão as disposições estabelecidas pela legislação brasileira, incluindo a Lei de Crimes Hediondos e a Lei de Execução Penal.

A influência de Janja no Judiciário, conforme observado por Lauro Jardim em sua coluna, transcende o caso de Robinho. Ela teria exercido influência em tribunais superiores para a nomeação de juízes na Justiça Federal, especialmente para ocupar uma das duas vagas disponíveis no TRF de São Paulo, reservadas a advogados

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