Brasil
Exclusivo: Após trair Bolsonaro, deputado lavajatista foi flagrado recebendo propina no Paraná
O deputado estadual Fábio Oliveira (Podemos-PR) foi flagrado recebendo R$ 200 mil em espécie de um empresário do interior do Paraná ligado ao ramo de celulose. A entrega do dinheiro vivo foi realizada na capital, Curitiba. O fato ocorre na semana em que o grupo político de Fábio Oliveira tenta se descolar de Bolsonaro, evitando falar sobre a manifestação de 25 de fevereiro convocada pelo ex-presidente.
O recurso não declarado não tem origem fiscal, mas o destino é o bolso do deputado estadual paranaense que tem no seu discurso o combate a corrupção, mas agora terá que explicar aos seus eleitores lavajatistas o motivo pelo qual caiu na tentação já descrita pelos iluminitas no século XVIII, de que todo o homem que chega ao poder tende a abusar dele.
A denúncia da propina recebida pelo deputado Fábio Oliveira já chegou à mesa dos promotores do Ministério Público do Paraná, que receberam com surpresa e constrangimento imagens que revelam o dinheiro sendo entregue em mãos aos mesmos que discursam contra tal prática.
O empresário que enviou a propina, é conhecido no meio político e será identificado apenas pelo primeiro nome nessa reportagem. Vinícius é o nome dele. O empresário não queria vincular seu nome com essa ação financeira solicitada pelo deputado Fábio Oliveira, por isso fez questão, em comum acordo com o deputado de fazer o procedimento de envio de dinheiro em espécie, no entanto, ele não esperava que caso viesse à tona.
Amigos do empresário relataram a Revista Brasil que ele está preocupado com uma eventual busca e apreensão em sua residência e empresa e sabe a gravidade do caso. Dois grandes escritórios de Direito na capital estão sendo consultados para o caso, além de um jornalista premiado no estado para eventual gestão de crise tanto do lado do deputado Fábio Oliveira, quando do lado do empresário, que não sabem a quem recorrer pois estão mal vistos tanto pela turma do PT quanto os Bolsonaristas, já que optaram por ficar em cima do muro. E pior, do muro da Odebrechet.