Barão do lixo ligado ao PT planejou morte de jornalista bolsonarista após revelar propina de R$ 700 milhões

Conhecido como Barão do Lixo, o empresário Fernando Trabach contratou detetives particulares em Brasília para seguir os passos do jornalista investigativo Oswaldo Eustáquio, após uma série de denúncias revelando que os contratos do lixo em Maricá, região dos lagos no Rio de Janeiro serve como um “propinoduto” para políticos ligado ao PT a partir de Maricá para todo o Brasil em um esquema que supera R$ 700 milhões em um crime em curso. O plano era atentar contra a vida do jornalista, no entanto, os detetives particulares identificaram que ele estava no Paraguai na época.

Trabach cogitou contratar uma equipe na cidade de Pedro Juan Caballero para realizar o “serviço”, mas Eustáquio já tinha se movido para o Uruguai e posteriormente para a Argentina, antes de chegar em seu destino final, onde o comunicador vive hoje, na cidade de Toledo, na Espanha.

Em janeiro deste ano, Trabach foi alvo de busca e apreensão. Em um dos seus celulares foram encontradas mensagens trocadas entre o empresário e um interlocutor de Santa Catarina dando conta de que as matérias de Eustáquio estavam expondo os contratos do lixo da cidade.

Tais contratos estariam sendo controlados pelo PT desde 2012 e o prefeito do município, Fabiano Horta teria que aumentar a propina para membros do Ministério Público do Rio de Janeiro para fazerem vistas grossas a dispensa de licitação em novembro de 2023 no município com objetivo de bancar a campanha petista em vários municípios da região dos lagos.

O Tribunal de Contas do Rio de Janeiro foi conivente com o crime. O Conselheiro Domingos Brazão, apontado como o mandante do crime contra Marielle Franco foi o relator das contas aprovadas, mesmo com um rombo nos cofres públicos que fez com que Maricá ficasse conhecida como a cidade da propina.

Em 2018, o jornalista Romário da Silva Barros, do portal Lei Seca Maricá foi assassinado com três tiros dentro do seu carro e o crime até hoje não foi completamente solucionado e foi varrido para debaixo do tapete.

Após uma tentativa de sequestro de seus filhos menores, o jornalista conseguiu levar os dois meninos para o Reino da Espanha, onde o Ministério do Interior do país concedeu as crianças Proteção Internacional, sendo que a própria Espanha comunicou o Alto Comissariado da ONU para resguardar os meninos de 11 e nove anos, que hoje estão sob a proteção do país europeu.