Brasil
BRASIL 200 ANOS – O MAIOR 7 DE SETEMBRO DE TODA A HISTÓRIA
Por esta o PT, as esquerdas e a imprensa não esperavam: as manifestações de rua convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro, para o 7 de setembro, superaram todas as expectativas.
As últimas pesquisas de intenção de voto indicam que o presidente estava perdendo terreno na corrida pela reeleição, descendo ladeira abaixo.
Nestas circunstâncias, o que se esperava, então, era que os atos públicos pró-Bolsonaro resultassem em tremendo fiasco.
Os adversários do presidente calcularam que o Brasil de hoje ainda é o de 1992.
Naquele ano, o presidente Fernando Collor, acuado diante do processo de impeachment e com a popularidade no chão, convocou os brasileiros a saírem às ruas com as cores da Bandeira nacional.
O tiro saiu pela culatra. Os brasileiros saíram de preto. O governo caiu ali.
Os adversários de Bolsonaro certamente acreditavam que a história iria se repetir ontem. Ledo engano.
Nunca antes na história deste país um presidente da República carregou tanta gente para a rua, em manifestações absolutamente pacíficas.
Quando o presidente JK decidiu construir Brasília, a UDN matreiramente aprovou no Congresso Nacional o projeto de mudança da capital, na suposição de que Juscelino não conseguiria realizar tal empreitada e se enterraria politicamente.
JK construiu Brasília em tempo recorde e se consagrou como a maior figura pública brasileira do século 20.
Até sábado passado, ninguém deu um pio sobre a convocação das manifestações de rua pró-Bolsonaro, pois a convicção de seus adversários era a de que elas seriam um fracasso e, com isso, o presidente estaria sepultado.
Diante do surpreendente e estrondoso sucesso das manifestações, no entanto, todos gritam agora que o presidente transgrediu a Lei Eleitoral.
Bolsonaro não é imbatível, mas tem se mostrado um osso duro de roer. Seus adversários não impedirão sua reeleição subestimando sua força eleitoral e insistindo no autoengano.
Este seria, ao contrário, o caminho mais curto para um novo e fatal desapontamento como o ocorrido ontem.”
Por: Zózimo Tavares