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Checagem: É falso que Bolsonaro deu passaporte para familiares de suspeito de mandar assassinar Marielle
Na quarta-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) refutou a acusação de ter intercedido na concessão de passaporte diplomático ao deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e sua família. O parlamentar é irmão de Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro), supostamente mencionado como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco em uma alegada delação de Ronnie Lessa, um dos executores do crime.
Em uma publicação, o ex-líder do Executivo referenciou o decreto 5.978, de 2006, promulgado durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estabelece o direito ao passaporte diplomático para os membros do Congresso Nacional. O texto atribui ao Itamaraty a prerrogativa de estender esse benefício aos cônjuges e dependentes dos congressistas.
Veja resposta de Bolsonaro: