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China estuda ataque nuclear para destruir satélites inimigos

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A maior rede de satélites de baixa órbita em atividade hoje pertence ao bilionário Elon Musk

O Partido Comunista da China estuda o uso de armas nucleares para destruir satélites que orbitam próximo à Terra, informa o Asian Times. O Instituto de Tecnologia Nuclear do Noroeste, administrado pelo Exército de Libertação Popular da China, diz ter desenvolvido um modelo para avaliar o desempenho de armas nucleares anti-satélite em diferentes altitudes, de acordo com relatórios.

A simulação mostrou que uma ogiva de 10 megatons pode limpar o espaço de satélites caso seja detonada a uma altitude de 80 quilômetros. Uma explosão nuclear no espaço poderia criar uma nuvem radioativa do tamanho do estado de Nova York, paralisando ou destruindo satélites em órbita próxima à Terra, de acordo com uma simulação de computador conduzida por uma equipe de cientistas militares chineses.

O físico nuclear Liu Li e sua equipe escreveram um artigo publicado para o Nuclear Techniques analisando o caso. A equipe de Liu observou que uma explosão nuclear baseada no espaço seria ineficaz, pois a falta de ar não geraria uma grande nuvem radioativa. Também, a atmosfera da Terra capturaria a maioria das partículas de alta energia criadas pela explosão e as espalharia ao redor do globo como um cinturão de radiação, ameaçando uma ampla gama de espaçonaves.

O uso de armas no espaço ganhou destaque após Elon Musk fornecer internet para a Ucrânia, após os russos terem destruído boa parte da estrutura de telecomunicações do país, utilizando sua empresa de satélites, a Starlink.

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