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Comissão de Anistia aprova indenização de R$ 100 mil a Dilma Rousseff, mais um capítulo da autofarsa histórica

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Brasília (DF) A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos aprovou, nesta quarta-feira (22), um pedido da ex-presidente Dilma Rousseff, concedendo a ela o status de anistiada política, acompanhado de uma indenização de R$ 100 mil pagos em parcela única. A decisão foi tomada por unanimidade, com direito a pedido formal de desculpas em nome do Estado brasileiro.

O curioso é que Dilma, que já ocupou os mais altos cargos da República, inclusive a presidência por dois mandatos, agora será indenizada como “vítima do regime militar”, mesmo após décadas sendo celebrada, protegida e promovida pelo próprio sistema que alega tê-la oprimido.

📜 O histórico do pedido

O requerimento foi protocolado em 2002, mas ficou suspenso enquanto Dilma ocupava cargos públicos. Após o fim de seu governo, o processo foi retomado. Em 2022, sob a gestão Bolsonaro, a Comissão de Anistia negou o pedido. Agora, com Lula de volta ao poder, o cenário mudou: Dilma teve o pedido aprovado sem resistência.

Segundo a narrativa oficial, Dilma foi presa em 1970, aos 22 anos, por sua participação em organizações armadas de esquerda. Ela teria sido torturada, motivo que embasa a indenização. No entanto, a controvérsia persiste: milhares de brasileiros que também viveram os anos de chumbo não contam com as mesmas regalias ou reconhecimento e muito menos indenização.

🤝 Justiça ou privilégio?

A anistia concedida reacende o debate sobre o uso político da Comissão de Anistia. Seria um gesto de reparação histórica? Ou apenas mais um mecanismo de recompensa entre aliados ideológicos?

Além da indenização, o Estado brasileiro se comprometeu a pedir desculpas formais a Dilma. O relator do caso, Rodrigo Lentz, afirmou que “é hora de corrigir as injustiças do passado”. A presidente da Comissão, Ana Maria Oliveira, celebrou a decisão como um “ato de justiça à história da democracia brasileira”.

Mas há quem veja a situação de forma diferente: um ex-presidente da República ser indenizado por um Estado que ele próprio comandou e por decisões tomadas meio século atrás soa, no mínimo, contraditório.

🧩 O Brasil dos dois pesos, duas medidas

Enquanto cidadãos comuns são ignorados pelo sistema, enfrentam filas no INSS, perseguições políticas e a precariedade dos serviços públicos, figuras do alto escalão como Dilma continuam sendo premiadas pelo establishment.

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