Brasil/Estados Unidos
Comitiva de Trump no Brasil: alianças conservadoras se fortalecem em meio a ameaças institucionais

Brasília, 6 de maio de 2025 — A visita de David Gamble, Coordenador de Sanções do governo Trump, ao Brasil nesta semana reacendeu as esperanças de uma reaproximação estratégica entre as duas maiores democracias conservadoras do continente. A missão norte-americana teve como foco principal a preocupação crescente com o avanço de medidas autoritárias dentro das instituições brasileiras e o desrespeito às liberdades individuais e garantias constitucionais.
Gamble, que integra o alto escalão da nova gestão Trump, se reuniu com parlamentares da oposição e também com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em um encontro reservado no Rio de Janeiro. Fontes próximas ao encontro relataram que foram debatidas formas de cooperação internacional para enfrentar abusos de autoridade, especialmente por parte de membros do Supremo Tribunal Federal, como o ministro Alexandre de Moraes.
“Estamos acompanhando com muita atenção o que está acontecendo no Brasil. Liberdade de expressão, devido processo legal e democracia são princípios universais”, afirmou Gamble a portas fechadas, conforme fontes ouvidas pela Revista Brasil.
🔍 Foco nas sanções contra abusos de poder
A visita tem como pano de fundo possíveis sanções contra figuras do Judiciário brasileiro que vêm sendo acusadas de extrapolar suas funções e perseguir adversários políticos. As ações recentes contra parlamentares e jornalistas conservadores têm chamado a atenção da comunidade internacional, especialmente dos EUA sob a nova liderança republicana.
O governo Trump já manifestou disposição para usar mecanismos legais internacionais contra violações de direitos humanos e perseguições políticas — o que pode incluir restrições de visto e congelamento de bens.
📉 Comércio sob pressão, mas diálogo permanece
Além das questões políticas, a relação comercial também está em pauta. As tarifas impostas pelo governo Trump ao aço e alumínio brasileiros provocaram reações em Brasília, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou interesse em manter o canal de diálogo aberto — embora sem abrir mão da soberania nacional.
“O Brasil quer proximidade com os EUA, mas com respeito mútuo”, disse Haddad, reconhecendo a força da economia americana, mas tentando manter a neutralidade diplomática em meio à turbulência.
🇧🇷🇺🇸 Bolsonaro e Trump: aliados em um mundo em transição
Embora legalmente afastado da política, Bolsonaro continua sendo uma figura central no campo conservador brasileiro. A reunião com representantes do governo Trump mostra que sua influência internacional permanece intacta e que os laços entre os dois líderes ainda moldam o rumo da política continental.
