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Crítico de Bolsonaro, Van Hattem tenta se aproximar de ex-presidente de olho no Senado

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De olho em uma das duas vagas no Senado em 2026, o deputado gaúcho, Marcel Van Hattem, tenta varrer para debaixo do tapete as duras críticas feitas por ele contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e tenta colar nele para tentar arregimentar os votos da direita.

De forma indireta, o filho 02 do ex-presidente, Carlos Bolsonaro tem alertado a direita sobre a deslealdade de políticos que criticaram seu pai durante todo o seu mandato e agora fazem um “morde e assopra”, para tentar colar no capitão.

Em outros estados, o partido Novo também tem tido atitudes semelhantes e deve lançar nomes ao Senado da Repúblicas sem combinar com Bolsonaro, o que pode causar um desconforto em eventual candidatura do ex-presidente ao Planalto.

Aliados de Bolsonaro percebera a movimentação paralela de políticos que querem usar o nome de Bolsonaro no período eleitoral, mas depois que se elegem, se rotulam como independentes”. Nas redes socais, há um movimento forte dizendo que não existe direita sem Bolsonaro. O objetivo destes movimentos é evitar que uma ala da direita, com forte influencia do partido novo, tente criar uma direita sem Bolsonaro.

Van Hattem comparou Bolsonaro ao PT, dizendo que o ex-presidente usou dos mesmos artifícios para montar sua base. Em Programas de televisão, elevou o tom das críticas o chamando o acusando de fazer populismo eleitoral.

O deputado do novo ainda causou desconforto no Programa Pânico da Jovem Pam, dizendo que lamentou o fato de Bolsonaro não ter apoiado a manifestação em apoio a seu correligionário Deltan Dellagnol, quando este teve seu mandato cassado, sob o argumento de que o Partido Novo só se manifestou contra a perseguição quando um de seus membros foi atingido de forma direta, esquecendo de milhares de presos em 8 de janeiro.

Bolsonaro foi o maior inimigo dele mesmo. Suas falas são irresponsáveis, mas não é um risco a democracia. No entanto suas falas prejudicaram a ele próprio, disse o deputado gaúcho Marcel Van Hattem, ao jornal Poder 360.

Ao Estado de São Paulo Van Hattem também afirmou que Bolsonaro perdeu a eleição em 2022 por inabilidade e não conseguiu ser um líder da direita.

O deputado do novo ainda causou desconforto no Programa Pânico da Jovem Pam, dizendo que lamentou o fato de Bolsonaro não ter apoiado a manifestação em apoio a seu correligionário Deltan Dellagnol, quando este teve seu mandato cassado, sob o argumento de que o Partido Novo só se manifestou contra a perseguição quando um de seus membros foi atingido de forma direta, esquecendo de milhares de presos em 8 de janeiro.

Dezenas de deputados que se elegeram na aba de Bolsonaro, já abandonaram o barco. Flertam com o centro e até com a esquerda, por interesses privados. Um exemplo é o deputado Otoni de Paula, que tenta levar uma parte da base evangélica para o lado de Lula.

Especialistas em políticas públicas do Portal Uol, ponderam que novas lideranças têm tirado o protagonismo do ex-presidente.”Bolsonaro não é mais o principal cabo eleitoral deles. Eles conquistaram uma certa autonomia em relação ao bolsonarismo; ainda há uma afinidade, mas, como vimos, eles não hesitariam em trilhar seu próprio caminho, caso necessário” afirma o repórter Rodrigo Ortega. “Essa nova geração está ofuscando a família Bolsonaro”, pondera José Roberto de Toledo.

O repórter Rodrigo Ortega explica que, ao contrário da família do ex-presidente, que tem uma trajetória política de anos, a nova geração traz “uma ideia de pureza na política, com foco em defender ideais sem fazer concessões.

VEJA VÍDEO SOBRE O CASO

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