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Brasília

De joelhos diante de Moraes: Otoni de Paula pede perdão e confirma traição ao bolsonarismo

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O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que já vinha sendo visto como um traidor dentro da base conservadora desde que passou a se alinhar ao governo Lula, decidiu agora dar um passo definitivo rumo à rendição: entregou pessoalmente ao ministro Alexandre de Moraes uma carta de desculpas por críticas feitas no passado. O gesto, que muitos chamam de “ajoelhamento institucional”, é mais um capítulo da autodestruição moral da direita domesticada.

Em 2020, Otoni chamou Moraes de “canalha”, “esgoto” e “déspota”, após ver aliados perseguidos e censurados. Agora, com um processo no STF que ameaça seu mandato, o deputado tenta sobreviver na política trocando convicção por submissão. A carta entregue ao gabinete de Moraes é escrita à mão e em tom quase suplicante:

“Tenho consciência que o julgamento pode estabelecer a perda do meu mandato… mas suplico que me ajude a não viver essa vergonha diante dos meus filhos e da minha Igreja.”

Ou seja: Otoni de Paula não apenas recuou — implorou.

🤝 O beija-mão da vergonha

Otoni foi recebido por Moraes em um encontro de 15 minutos. O ministro, segundo relatos, foi “cordial”. O deputado disse que continuará fazendo críticas, “mas sem agressões pessoais” — como se o problema do Brasil fosse a forma e não o conteúdo. Como se o autoritarismo de Moraes se tornasse aceitável desde que seja criticado com boa educação.

Nos bastidores, aliados de Moraes avaliam positivamente a retratação — e a consideram um gesto que pode abrir caminho para um acordo de não persecução penal. Traduzindo: se ajoelhar funciona.

🚨 A derrocada de um traidor anunciado

Para quem acompanha o cenário político, o pedido de desculpas não surpreende. Otoni já havia sido expulso da liderança da Frente Parlamentar Evangélica e se aproximava cada vez mais do governo Lula. Em vez de resistir ao sistema, buscou abrigo nele. E agora, ao pedir perdão justamente a quem simboliza a perseguição aos conservadores, enterra qualquer resquício de legitimidade entre os patriotas.

A pergunta que fica é: quantos outros “bolsonaristas de ocasião” farão o mesmo?

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