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Defesa: Motivo de busca na casa de Carlos Jordy, não estava no 8/1 e PF pode ter usado provas adulteradas

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Carlos Victor de Carvalho, conhecido como “CVC” e peça central na operação que envolveu o deputado federal Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara dos Deputados, não estava em Brasília em 8 de janeiro de 2023.

Conforme documentos apresentados pela defesa no processo, o rastreamento do GPS do celular de Carlos Victor mostra que o ativista bolsonarista estava em Campos dos Goytacazes, uma cidade no interior do Rio de Janeiro, no dia em que ocorreram os ataques às sedes dos Três Poderes, no 8 de janeiro.

No dia 9 de janeiro de 2023, câmeras de segurança de uma lanchonete na mesma cidade capturaram imagens de Carlos Victor dentro do estabelecimento às 19h. Essas evidências contradizem a versão apresentada pela Polícia Federal, superintendência de Campos, que alegava a presença do ativista em Brasília em 8 de janeiro.

A defesa alega que CVC não vai a Brasília há anos, tornando impossível sua participação na manifestação antidemocrática, dada a enorme distância de Campos para viagem por terra e a facilidade de rastreamento em caso de viagem de avião.

Já a alegação da Polícia Federal é de que Carlos Victor esteve fisicamente presente no evento de 8 de janeiro, argumentando com base em uma foto anexada ao inquérito.

No entanto a prova usada é de 2019, conforme prova as redes sociais de Carlos e a usada pela PF foi adulterada.

A imagem presente no mencionado inquérito foi tirada durante a posse de Bolsonaro e compartilhada em 19 de janeiro de 2019, tendo sido posteriormente compartilhada por Carlos Victor no 8 de janeiro de 2023, contendo a legenda “Não reconheço Presidente condenado, ficha suja e comunista”.

Foto em janeiro de 2019, posse de Bolsonaro.

Foto usada no inquérito da PF e que tenta ligar Carlos Victor ao 8 de janeiro.
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