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Brasil/Estados Unidos

Eduardo Bolsonaro diz que só retorna ao Brasil quando Moraes for sancionado

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Deputado reforça denúncia internacional contra ministro do STF e promete continuar nos EUA até que haja punição pelos abusos cometidos no 8 de janeiro

Em uma declaração contundente, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que só voltará ao Brasil quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, for sancionado por violações de direitos humanos.

Eduardo tem cumprido uma intensa agenda internacional nos Estados Unidos, buscando apoio político e jurídico para expor o que classifica como arbitrariedades cometidas por Moraes, principalmente nas decisões relacionadas aos réus dos protestos de 8 de janeiro de 2023. “Não volto enquanto esse autoritarismo não for responsabilizado”, declarou.

Campanha por sanções internacionais

A movimentação de Eduardo Bolsonaro ganhou visibilidade após encontros com parlamentares norte-americanos e entidades conservadoras que defendem a liberdade de expressão e o devido processo legal. O deputado vem denunciando o cerceamento de liberdades e o que considera um regime de exceção promovido por Moraes no STF.

Apesar disso, o Departamento de Estado dos EUA negou qualquer articulação oficial para discutir sanções contra o ministro ou o governo brasileiro. Segundo os norte-americanos, a visita recente de autoridades teve como foco temas como combate ao terrorismo e narcotráfico o que, para aliados de Eduardo, reforça a tentativa do governo Lula de abafar o escândalo.

Apoio da base bolsonarista

Eduardo revelou que tem se mantido nos Estados Unidos com ajuda de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que repassa parte dos valores arrecadados com doações de apoiadores. O deputado também afirmou que estuda estender sua licença parlamentar, válida até julho de 2025, caso as perseguições políticas no Brasil persistam.

A permanência de Eduardo fora do país tem sido vista por aliados como estratégica, para manter aceso o debate sobre os abusos do Judiciário brasileiro e pressionar instituições internacionais a agirem. “Não é exílio, é resistência”, comentou um interlocutor próximo à família Bolsonaro.

Silêncio ensurdecedor de Brasília

Enquanto o deputado denuncia perseguições e abuso de poder no exterior, o governo Lula e o Congresso Nacional seguem em silêncio. Nenhuma medida foi anunciada para apurar os alertas feitos por Eduardo Bolsonaro ou para investigar as decisões monocráticas do STF que resultaram em prisões polêmicas e condenações sumárias.

A expectativa entre apoiadores é de que a pressão internacional surta efeito e que a postura autoritária de Moraes, cada vez mais isolada, seja finalmente confrontada por organismos internacionais.

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