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Rio de Janeiro

Efeito Marçal: Rodrigo Amorim se torna opção da direita no Rio de Janeiro

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Em São Paulo um fenômeno eleitoral catapultou o empresário Pablo Marçal para a liderança nas pesquisas na corrida para a prefeitura da capital paulista. Isso ocorreu porque o Partido Liberal praticamente obrigou Bolsonaro a apoiar o atual prefeito Ricardo Nunes do MDB, acreditando que o voto da direita iria ser transferido, o que estava acontecendo parcialmente até a chegada de Marçal.

A ausência do viés ideológico de Nunes e suas mancadas, como um vídeo de apoio a Joice Hassellman, fez com que o eleitor conservador se afastasse do atual prefeito e declarasse apoio a Marçal. Essa mesma onda começa a chegar no Rio de Janeiro porque o eleitor conservador não aderiu a campanha de Ramagem, pelos mesmos sintomas: a ausência do viés ideológico e algumas mancadas como a arapongagem contra o presidente Bolsonaro.

Diante disso, o eleitor fluminense de direita enxerga muito mais em Rodrigo Amorim, um candidato que represente seus princípios e valores, pela estreita ligação com a família Bolsonaro. Ele foi o candidato a vice na chapa de Flávio Bolsonaro em 2016 e foi o deputado bolsonarista mais votado para deputado estadual em 2018 e reeleito em 2022. Além disso, sua pauta de combate a esquerda na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e a defesa do presidente Bolsonaro o tornou o candidato apoiado pela direita no Rio.

Com esse perfil verdadeiramente conservador, Amorim já aparece nas pesquisas como o segundo candidato mais intenção de voto entre jovens de 16 e 25 anos e a direita identifica mais Amorim do que Ramagem como o candidato da direita na cidade.

Enquanto Ramagem congela nas pesquisas no Rio, Amorim só cresce e pode ser uma opção de Bolsonaro em um eventual segundo turno. Nos bastidores da ALERJ, a pergunta é: Porque insistir em Nunes na cidade de São Paulo e em Ramagem no Rio de Janeiro?

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