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Brasil/Estados Unidos

Flávio Bolsonaro afirma que Paulo Gonet pode ser alvo de sanções dos EUA

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quarta-feira (22) que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pode ser alvo de sanções internacionais, especialmente por parte dos Estados Unidos, devido à atuação considerada por ele como “politicamente motivada” contra parlamentares conservadores.

A declaração foi feita em resposta à ofensiva judicial que mira o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), investigado por suposto envolvimento em articulações com autoridades norte-americanas. A ação foi solicitada pela PGR e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que também determinou o monitoramento das redes sociais do parlamentar e a realização de oitivas.

“É inadmissível que um procurador-geral da República use o peso do Estado brasileiro para perseguir politicamente opositores do governo Lula. A tentativa de criminalizar Eduardo por relações institucionais no exterior é absurda. Gonet precisa entender que há consequências internacionais para abusos de autoridade, e os EUA acompanham de perto o que acontece aqui”, afirmou Flávio.

Segundo o senador, congressistas republicanos americanos já estariam sendo informados sobre o caso, e o nome de Gonet poderá entrar no radar de iniciativas como o Global Magnitsky Act, uma lei dos Estados Unidos que permite sanções a autoridades estrangeiras envolvidas em corrupção ou violações de direitos humanos.

A fala ocorre em meio ao acirramento do clima político, com a direita denunciando uma escalada de autoritarismo e perseguição judicial. Flávio Bolsonaro destacou que o Brasil não pode “normalizar o uso do sistema de Justiça para fins políticos” e pediu “reação firme do Congresso Nacional”.

Paulo Gonet ainda não se pronunciou sobre as críticas. Nos bastidores, fontes ligadas à PGR sustentam que as medidas são baseadas em indícios consistentes e que seguem rigorosamente os preceitos legais.

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