Rio de Janeiro
Gabinete de presidente da ALERJ vira cabide de emprego para família de Cabral e afasta Bolsonaro

De acordo com dados do portal da transparência da ALERJ, o presidente da Casa, Rodrigo Bacellar usa seu gabinete como um cabide de emprego para a família do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, preso pela Lava Jato por atos de corrupção.
A mãe dele, Susana Neves Cabral, é assessora da Casa. A ex-mulher de Sergio Cabral ganha R$ 9.336,26 líquidos. A avó, Magaly Oliveira Cabral Santos, recebe todo mês R$10.742,39, livre de impostos. Ela é assessora da deputada Franciane Mota.
Além, destes familiares o mais novo beneficiado com cargo na ALERJ é o filho de Cabral, Marco Antonio foi nomeado no Departamento de Arquivo da Alerj pelo novo presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (PL). Mas a função do filho de Cabral, pelo que apurou o blog, será a de trabalhar junto à presidência no atendimento a prefeitos e vereadores.
A aliança de Bacellar com Cabral visa as eleições de 2026 para o governo do Rio de Janeiro. Bacellar acende uma vela para a esquerda e outra para Bolsonaro.
Aliados do ex-presidente identificaram o fato e alertaram Bolsonaro sobre o caso e trouxeram grande constrangimento na direita por pensar na possibilidade de uma união entre o conservadorismo e a corrupção de Cabral se utilizando de forma velada e sorrateira o nome de Bolsonaro.
Os deputados Rodrigo Amorim e Poubel são os únicos “Bolsonaristas”que ainda estão no barco de Bacellar, mas podem colocar inclusive a reeleição para ALERJ em risco, pois a direita não vai conseguir compor com Cabral no Rio de Janeiro, disseram aliados do ex-presidente Bolsonaro à Revista Brasil.
