Governo Trump afirma: conversa com Bolsonaro será prioridade número 1 no Brasil

Apoio internacional ao ex-presidente reforça aliança conservadora e pressiona governo Lula

A visita de representantes do governo Trump ao Brasil, nesta segunda-feira (5), tem um objetivo claro e declarado: encontrar-se com Jair Bolsonaro. A comitiva americana classificou a reunião como “prioridade número 1”, segundo apuração da CNN Brasil e de veículos independentes. A agenda marca um momento crucial para a direita brasileira e acende o sinal vermelho no Palácio do Planalto.

Mesmo após cirurgia recente, Bolsonaro receberá os aliados americanos em sua residência em Brasília. O encontro ocorrerá no fim da tarde e deve tratar de temas centrais como liberdade de expressão, perseguição política e a escalada autoritária do STF. Também estão previstos compromissos da comitiva no Senado às 15h, além de reuniões com presidentes de comissões da Câmara e do Senado.

Fontes diplomáticas indicam que Trump está atento à situação brasileira e vê com preocupação o avanço da censura, a prisão de conservadores e a supressão de direitos fundamentais no país. A visita é vista como um gesto de solidariedade a Bolsonaro, hoje inelegível, e um recado direto a Lula e ao sistema que, segundo a direita, atua para destruir a oposição.

O deputado Eduardo Bolsonaro, que articulou os encontros, afirmou que “o apoio internacional será essencial para pressionar o sistema e garantir que a verdade sobre o Brasil chegue ao mundo”. Para aliados do ex-presidente, a aproximação com Trump fortalece o movimento pela anistia dos presos políticos do 8 de janeiro e projeta Bolsonaro como liderança internacional da resistência conservadora.

A reunião também deve abordar a possibilidade de sanções a autoridades brasileiras que atentam contra a liberdade de imprensa e os direitos civis. A presença americana sinaliza que o Brasil está sendo observado — e que a luta contra a ditadura de toga ultrapassou as fronteiras nacionais.