INTERNACIONAL
Juliana Marins é encontrada sem vida na Indonésia após quatro dias presa em encosta de vulcão

A influenciadora e publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada sem vida na manhã desta terça-feira (25) (horário local), após passar quatro dias desaparecida na encosta do Monte Rinjani, um dos maiores e mais perigosos vulcões da Indonésia. A informação foi confirmada pela família da jovem, que vinha cobrando urgência nas operações de resgate.
Juliana sofreu uma queda de aproximadamente 500 metros no último sábado (21), durante uma trilha com outros turistas. Mesmo localizada no domingo por drones e avistada com sinais de vida, o resgate foi adiado repetidamente pelas autoridades locais sob alegações de dificuldades climáticas e de acesso ao local.
Família denuncia negligência no socorro
A família da influenciadora, que mora em Belo Horizonte (MG), afirma que houve demora injustificável no resgate e acusa as autoridades indonésias de negligência. Em nota publicada nas redes sociais, os parentes disseram: “Ela poderia ter sido salva. Estava viva. Avisamos, imploramos, mostramos a localização. Ignoraram. Esperaram até ser tarde demais”.
O Itamaraty acompanha o caso e informou que está prestando assistência consular aos familiares. A Embaixada do Brasil na Indonésia confirmou que o corpo de Juliana foi encontrado por uma equipe local de resgate por volta das 10h (horário local), em um ponto de difícil acesso da cratera.
Jovem viajava sozinha pela Ásia
Juliana Marins estava em viagem pela Ásia desde fevereiro, onde compartilhava registros de suas experiências culturais e paisagens exóticas nas redes sociais. Ela tinha milhares de seguidores no Instagram e era conhecida por incentivar o turismo de aventura e o autoconhecimento por meio da natureza.
Mobilização e comoção nas redes sociais
A morte de Juliana gerou comoção nacional. Milhares de internautas se mobilizaram com hashtags como #ResgatemJuliana e #JustiçaPorJuliana, cobrando das autoridades locais e brasileiras maior empenho no resgate. Personalidades, influenciadores e até políticos pediram ação urgente — que só ocorreu quando já era tarde demais.
Corpo será repatriado
Segundo a família, o corpo será trazido ao Brasil nos próximos dias, com apoio do consulado. Ainda não há informações sobre o velório.
O caso acende um alerta sobre a falta de estrutura de resgate em trilhas turísticas de alto risco e levanta questões sobre a responsabilidade de governos estrangeiros em casos envolvendo visitantes internacionais.
