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Manifestantes voltam a Brasília e pedem anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro

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A luta por justiça segue viva nas ruas. Milhares de brasileiros voltaram a se manifestar nas últimas semanas, exigindo do Congresso Nacional a anistia aos presos e condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A pauta tem mobilizado apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em todo o país e até no exterior.

Ato em Brasília, manifestações pelo Brasil e no mundo

A volta a Brasília marca uma nova fase da mobilização. Caravanas de diversos estados chegaram à capital federal com um único clamor: “Anistia já!”. Entre os participantes, familiares de presos, parlamentares conservadores e movimentos civis organizados reforçaram que muitos dos condenados foram punidos de forma desproporcional, sem o devido processo legal.

Ao mesmo tempo, manifestações ocorreram em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, e até em capitais internacionais — como Orlando, Zurique e Roma —, em apoio à anistia.

Bolsonaro lidera o movimento pela anistia

O ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo impedido de disputar eleições, segue como figura central das mobilizações. Em 6 de abril, ele reuniu cerca de 45 mil pessoas na Avenida Paulista, defendendo que a anistia é um gesto necessário de pacificação e justiça.

“Aqueles que cometeram excessos devem ser responsabilizados, mas o que estamos vendo é uma perseguição política sem precedentes”, afirmou Bolsonaro no palanque.

Pressão sobre o Congresso

Parlamentares conservadores articulam nos bastidores para que a proposta de anistia avance. Segundo líderes da oposição, já há votos suficientes para aprovar a medida, mas a base governista tem travado o andamento da proposta na Câmara.

“Estamos falando de pais de família, idosos, trabalhadores comuns que estão presos há mais de um ano. Isso não é justiça, é vingança”, declarou o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).

Dois pesos e duas medidas?

A revolta entre os manifestantes cresce diante do que consideram dois pesos e duas medidas. Muitos apontam que o STF age com rigidez seletiva, enquanto fraudes bilionárias como as do INSS, e irregularidades em ministérios, seguem sem investigação ou responsabilização imediata.

Povo nas ruas e vigilante

Enquanto isso, as mobilizações devem continuar. Movimentos civis organizam novas datas para manter a pressão sobre o Congresso e manter viva a memória daqueles que, segundo os manifestantes, estão presos apenas por divergirem do atual sistema.

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