Criminalidade
MPRJ abre inquérito para apurar estupro de vulnerável por aliado do PT, Fernando Trabach
Após denúncia da Revista Brasil, o Ministério Público do Rio de janeiro abriu um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para investigar o abuso sexual por parte de um dos maiores aliados do PT, Fernando Trabach, o Barão do Lixo contra um menino de 11 anos chamado Daniel, que vivia no morro do Borel. A denúncia ocorreu logo depois da visita do ex-presidente Jair Bolsonaro na cidade de Maricá, região dos lagos do Rio de Janeiro.
Fraude de R$ 700 milhões em Maricá
A Polícia Federal apreendeu em janeiro deste ano o celular do Barão do Lixo em cumprimento de um mandado de busca e apreensão em que, alem da troca de mensagens com o menor, foram encontrados os motivos pelos quais o prefeito Fabiano Horta de Maricá contratou a empresa do estuprador por dispensa de licitação em novembro de 2023. Trabach celebrou o contrato com Daniel, de 11 anos no seu colo.
O objetivo é fazer caixa para tentar eleger seu sucessor com o dinheiro sujo de sangue e sémen. O PT há mais de dez anos controla o esquema do lixo da cidade que já desviou mais de R$ 700 milhões dos cofres públicos.
Trabach na mira do MPA investigação sob o número MPRJ 2024.00221823 segue no âmbito criminal e pode levar Trabach para cadeia, não apenas pela gravidade do crime, mas pela interferência de aliados do Barão do Lixo no caso, tentando tirar a criança do local onde vive para evitar que o Conselho Tutelar tenha acesso aos ferimentos deixados por ele no pequeno Daniel, de 11 anos.
O crime de exploração sexual do maior aliado do PT na região dos Lagos, vem à tona em meio a um momento que toda uma nação se levantou para se contrapor a crimes sexuais contra crianças na Ilha do Marajó e também por outro escândalo petista envolvendo o padre Júlio Lancellotti.
Entenda o caso
De acordo com as mensagens, obtidas com exclusividade pela reportagem, uma diarista que vivia no Borel foi trabalhar para limpar a casa do Barão do Lixo. Ela teve que levar seu filho, Daniel, de 11 anos. Não vamos revelar o sobrenome da família porque casos de pedofilia são tratados em segredo de justiça e também em respeito ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
Trabach começou a brincar com o menino e o colocou em seu colo e carícias que em primeiro momento pareciam inofensivas, terminaram de forma trágica. Importante lembrar que relações com menores de idade além de deploráveis são atos criminosos e inafiançáveis. Com o consentimento da mãe do menino, que passou a receber cestas básicas e ter as contas de casa pagas por Trabach, o Barão do Lixo começou a ter relações sexuais com o menino de forma recorrente. A mãe consentia inclusive a troca de mensagens por meio do aplicativo whatssapp entre eles. Em uma dessas mensagens que estão no celular de Trabach que está em posse da PF, o menino reclama que estava machucado e precisava ir ao médico para receber medicamentos para amenizar a dor causada supostamente pela penetração realizada no menor. A reportagem não vai mostrar imagens do menor em situações de erotização em respeito ao ECA, mas vamos mostrar apenas as mensagens que não expõe a identidade da criança e que por questões de interesse público podem ajudar a justiça a elucidar o caso. Em uma troca de mensagem, Trabach, diz que vai mandar o motorista levar o menino no médico após sangramento e pede para que ele não conte o caso para ninguém. Ele promete também enviar um dinheiro para a família do garoto, que após passar por procedimentos médicos conseguiu uma pomada para amenizar o sofrimento e conseguiu uma casa para família sair do Borel para a Maré, mesmo local que Tim Lopes foi morto após investigar os mesmos tipos de crimes.