O ex-presidiário Lula volta aos tribunais contra Eduardo Bolsonaro, Dallagnol, Delcídio Amaral

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta novamente para as fileiras de um tribunal, mas desta vez não como réu, mas como parte vitimada de processos. Após o último de seus 25 processos ter sido arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2 de março deste ano, Lula começa seu caça as bruxas.

Já são quatro réus em seus processos, e o primeiro é o ex-procurador da República Deltan Dallagnol, que coordenou a força-tarefa da operação Lava Jato, operação que levou Lula a prisão em 7 de abril de 2018. Deltan encontrará com Lula desta vez do outro lado de um tribunal em uma ação que o petista moveu no valor de R$ 1 milhão por dano moral no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo os advogados de Lula, no famoso episódio do PowerPoint em 14 de setembro de 2016, Deltan abusou de poder ao caluniar Lula, i.e., causou uma difamação moral ao imputa-lhe crimes.

Outros processados serão o ex-senador petista pelo Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, que é processado no valor de R$ 1, 5 milhão. No caso de Delcídio o ex-presidente o acusa de ter mentido em delação premiada onde afirmava que Lula tentou silenciar Nestor Cerveró na época então diretor internacional da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobrás, que estava sendo acusado de corrupção.

Os outros dois processados foram o Delegado da Policia Federal Filipe Pace e o deputado federal por São Paulo, Eduardo Bolsonaro.

No caso de Eduardo Bolsonaro, Lula pede RS 131 mil em indenização após fala do deputado em que afirmava que a ex-primeira-dama Marisa Leticia possuía valores próximos de R$ 260 milhões no mercado de finanças e em investimentos. Mesmo tendo perdido em primeira instância, Lula recorreu e o caso segue agora para o STJ.