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O ódio do PT pelos Agricultores

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  • A Propriedade

É uma verdade necessária que as propostas petistas são sórdidas, é portanto a sordidez moral da esquerda a base do ato de subverter o mundo e o homem. Engels, escreve o filosofo e politólogo português, Mendro Castro Henrique, deixa de lado toda a moral cristão por um tipo de moral que não se preocupa com nada além do ”Endgültigkeit”, a finalidade. Os fins são a justificação dos meios das teses socialistas.

Dos muitos empecilhos para se concretizar a sordidez moral dos socialistas, está a propriedade privada. Escreveu certa vez o filosofo da ética Hans-Hermann Hoppe em seu magnus opus, The Economics and Ethics of Private Property, que somente a valoração da propriedade privada como ancora da ética funda um sistema moralmente estável. Daí que o PT sempre levante ideias economicamente nojentas e que ferem de morte a propriedade privada e as ações dos agentes econômicos e, neste caso em especifico escrevo sobre aquela que diz respeito sobre tabelamento e a politica de preços de grãos e carnes, uma proposta indecorosa que está formal e claramente escrita na PL 1586/2022, que tramita na Câmara dos Deputados. Mais uma vez e novamente burocratas tentam assediar o que os empresários fazem com seus bens e propriedades. E ninguém pode ser dono do que conquistou, somente eles: os sinalizadores das falsas virtudes, a esquerda. Querendo nos dizer quanto vendemos, para quem vendemos, por qual valor vendemos e quando devemos vender.

  • O Projeto

O cabeça da proposta que sai da bancada do PT na Câmara é Aírton Faleiro, eleito pelo Pará e investigado pela VEJA em 2005 por conta de exploração e retirada ilegal de madeira como intermediário no esquema ”Máfia Verde”.

Além dele, assinam o projeto, o suprassumo do chorume politico: Afonso Florence (PT/BA), Beto Faro (PT/PA), Bohn Gass (PT/RS), Carlos Veras, (PT/PE), Célio Moura (PT/TO), Erika Kokay (PT/DF), Frei Anastácio (PT/PB), João Daniel (PT/SE), Leonardo Monteiro (PT/MG), Marcon (PT/RS), Natália Bonavides (PT/RN), Nilto Tatto (PT/SP), Padre João (PT/MG), Paulo Teixeira (PT/SP), Patrus Ananias (PT/MG), Paulão (PT/AL), Pedro Uczai (PT/RS) Rogério Correia (PT/MG), Valmir Assunção (PT/BA), Zé Carlos (PT/MA) e Zé Neto (PT/BA).

Em resumo, a proposta visa fazer duras alterações no Art. 1º do Decreto-Lei nº 1.578, de 11 de outubro de 1977, que fala sobre exportação de produtos nacionais. Na lei atual, segundo consta § 3º, cabe somente ao Poder Executivo relacionar quais os produtos estão sujeitos ao imposto, com isso não há especificação sobre o que taxar ou quando o fazer. Se as alterações passarem, passam a ser taxados, segundo a própria proposta do PT:

”I – soja, milho, e arroz, na forma de grãos, quando os respectivos estoques públicos estiverem situados em volumes abaixo do correspondente a 10% (dez
por cento) das previsões dos volumes do consumo nacional desses produtos; e
II – carnes de bovinos, suínos, e de frango, em forma in natura, nas situações de ameaças à regularidade do abastecimento interno.”

  • As Mentiras

Entre as falsidades levantadas pelos petistas, está que se exporta mais, fazendo que o mercado interno sofra com falta de alimentos, a insegurança alimentar. Mas isso não parece e não é verdade para quem olha os números. Dados de 2019, provam que mais de 77% da carne bovina foi para o mercado interno, em 2021, 68% da produção de aves foi para suprir o mercado interno e os suínos, tiveram 76% da produção também alocadas para mesmo fim. Além disso, há defesa de criação de estoque de alimentos, em total desacordo com as regras atuais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que é quando o preço de mercado dos produtos estão abaixo do mínimo, o que não reflete nossa realidade atual.

  • As causas do aumento de preços

Em parte, a mesma economia que os petistas tanto subvertem, explica as causas do aumento de preço dos produtos e a falta deles nas prateleiras do supermercado. Em parte durante a pandemia, houve maior consumo de alimentos por conta das corridas aos supermercados ao mesmo tempo que o mercado agrícola tinha que fechar por conta de decretos e do avanço do Covid-19. Outro fator é o aumento do dólar, que tem como arrasto o aumento dos custeios no ato de produzir. Além é claro das questões climáticas que no decorrer do ano alteraram as safra, o que causou perdas de grãos, por exemplo.

  • As Consequências

Parece até belo querer diminuir preços, mas a canetada de um politico é tão desastrosa para economia como uma faca sendo enfiada na garganta de uma pessoa. Como nos ensina Henry Hazlitt, quem entende minimamente de economia se preocupa com as consequências secundarias de seus atos na economia. Em seu livro, Economia Numa Única Lição, Hazllit começa dizendo que:

”O mau economista vê somente o que está diante de seus olhos; o bom economista olha também ao seu redor. O mau percebe somente as consequências diretas do programa proposto; o bom olha, também, as consequências indiretas e mais distantes. O mau economista vê somente quais foram ou quais serão os efeitos de determinada política sobre determinado grupo; o bom investiga, além disso, quais os efeitos dessa política sobre todos os grupos”.

Entre as consequências não vistas ou deixada de lado, está o fator que a planificação econômica de bens, gera sempre a má alocação de recursos, além de passar informações falsas ao mercado o que refletirá na politica de preços. Esses fatores irão em algum momento de refletir da produção dos bens planificados, o que vai causar falta de incentivos naturais do mercado em continuar investindo e produzindo. Quem perde, não quererá continuar perdendo.
Tudo isso levará ao aumento de preços dos produtos e sua escassez e, o que começa como proposta para evitar a falta de alimentos e seus aumentos, termina por fazer o exato oposto.

Vamos terminar sem o óleo de soja para assar a carne e sem a carne, tudo graças ao PT.

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