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Investigação

Pericia prova que vídeo publicado por Rafael Moreno em denuncia contra Padre Lancelotti é verdadeira

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A verdade é filha do tempo, é uma das frases mais icônicas do Santo e filosofo, São Tomás de Aquino.

Essa frase resume a vida de Rafael Moreno. Aos 35 anos de idade, o publicitário é um daqueles homens dos quais a esquerda política brasileira tenta escapar de seus comentários e ‘threads’ no X (antigo Twitter), assim como o diabo foge da cruz. Ele também é um fugitivo, mas apenas da agitação da cidade grande, São Paulo, onde nasceu, em busca da tranquilidade da região litorânea de natal no Rio Grande Norte.

Entretanto, a tranquilidade encontrada é apenas onde optou residir, em Natal, cidade que aos poucos se agita com a chegada de turistas para visitar as praias paradisíacas. Para um conservador, sua vida é tudo, menos monótona; na verdade, é bastante agitada, e os exemplos disso não faltam.

Em 2020, suas contas nas redes sociais de Zuckerberg e Musk a saber, Facebook e X , foram bloqueadas por decisão judicial de Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito 4781/DF, o inquérito das Fake News. Nenhuma acusação foi vinculada a ele no final.

Pouco menos de três anos depois, quem teve a vontade de destruir a reputação de Moreno não foi um membro da mais alta corte, mas uma congressista ligada à esquerda, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Dessa vez, na Comissão Parlamentar Mista dos Atos de 8 de Janeiro, ou como ficou famosa, a CPMI do 8 de Janeiro.

Eliziane era relatora da CPMI, e para ela, Moreno era peça-chave. Novamente, nada foi ligado a ele, e ele se tornou persona non grata entre seus pares e bode expiatório da esquerda, mesmo que o inquérito do Senado tenha citado seu nome ao final apenas com a frase:

“[…] é necessário um maior aprofundamento das investigações em relação a Rafael Moreno de Souza Santos”.

Mas parece que Moreno é um ímã para confusões, talvez seja sua natureza de investigador que ele tenta deixar em segundo plano, ou quem sabe seja seu tino quase jornalístico de descobrir furos e expor.

No caso envolvendo o padre mais badalado da esquerda, Júlio Lancelotti, não parece ter sido diferente.

No dia 7 de janeiro de 2024, Moreno usou, no fim da noite, seu perfil no X e postou um vídeo onde mostrava alguém que ele dizia ser o amigo de Lula e membro número um da Teologia da Libertação ainda em atividade, Júlio Lancelotti, em um vídeo em que este filmava a si mesmo em uma videochamada em atos obscenos e se exibindo para um, ainda na época da gravação, menor de idade. Moreno estava denunciando um caso grave de pedofilia de alguém que trabalhava com menores em situação de rua e fome, alguém que tinha acesso a eles e estava acima de qualquer suspeita.

Postagem no perfil de Rafael Moreno no X, onde supostamente aparece Lancelotti.

Acontece que, para todos os efeitos, dentro da high society de esquerda, Moreno estava disseminando mentiras, e toda uma rede de perfis, personalidades famosas e políticos utilizaram sua influência para desacreditá-lo.

Gleisi Hoffmann, deputada federal pelo Paraná e presidente nacional do PT foi uma delas.

Postagem no perfil do Instagram de Gleise atacando Moreno.

Jornais ligados à esquerda, como o Diário do Centro do Mundo e a Revista Fórum, chegaram a publicar matérias contra Moreno. A Revista Fórum foi além, contratando um suposto perito para demonstrar que Moreno mentia, alegando que o vídeo que ele compartilhava era, na verdade, um deepfake (uma técnica que altera vídeos, especialmente inserindo pessoas em cenas onde elas não estavam). O perito que nunca atuou em pericia judicial escreveu uma conclusão de 12 páginas para Fórum e a esquerda usou isso para tentar enterrar a vida de Moreno.

Matéria da Revista Fórum atacando Moreno.

Mas, assim como Moreno conseguiu vencer Moraes e Gama, ele também parece ter vencido Lancelotti. Pelo menos, é o que diz a segunda perícia especializada feita no vídeo, que chegou à mesma conclusão da primeira: era o padre.

Em matéria investigativa da Revista Oeste, divulgado no último sábado (20), revelou que uma análise técnica realizada e enviada à Arquidiocese de São Paulo afirmava, com elevado grau de certeza, que era Lancelotti se expondo na situação apresentada.

Em uma análise detalhada abrangendo 79 páginas, os peritos especialistas em vídeo analise, Reginaldo Tirotti e Jacqueline Tirotti, examinaram a preservação dos arquivos, os quadros que compõem a estrutura dos vídeos e utilizaram técnicas de exames prosopográficos, que identificam as características faciais e do ambiente. Além disso, os peritos analisaram os áudios, confirmando a integridade do material gravado.

O tempo inocentou Moreno, mas não foi tão bom com Lancelotti.

Veja material integral da pericia técnica do Padre Júlio Lancelotti.

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