PF aponta transporte de dinheiro vivo para paraísos fiscais em esquema bilionário de fraudes no INSS

A Polícia Federal revelou, nesta semana, detalhes estarrecedores sobre o esquema de fraudes que atinge aposentados e pensionistas do INSS. De acordo com investigações em curso, parte dos recursos desviados foi transportada em dinheiro vivo para paraísos fiscais, levantando suspeitas de lavagem internacional de capitais e conexão com organizações criminosas transnacionais.

Segundo a PF, os responsáveis pela fraude utilizavam operadores para levar grandes quantias em espécie ao exterior, com destino a países conhecidos por seu sigilo bancário. A movimentação foi identificada após o cruzamento de dados bancários, câmeras de aeroportos e registros alfandegários.

“Estamos diante de um esquema altamente sofisticado, com indícios de participação de agentes públicos e instituições financeiras”, afirmou um dos delegados à frente da operação.

As investigações apontam ainda que os envolvidos criaram empresas de fachada e contas em nome de laranjas para camuflar os recursos. O dinheiro era oriundo de descontos fraudulentos aplicados diretamente nos benefícios de segurados do INSS, muitos deles idosos e vulneráveis.

Apesar da gravidade do caso, a CPI do INSS segue travada na Câmara dos Deputados, com o presidente em exercício Hugo Motta (Republicanos-PB) se recusando a instalar a comissão sob alegações regimentais. A oposição agora pressiona pela abertura de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) no Congresso Nacional.

Enquanto isso, o governo Lula permanece em silêncio sobre o escândalo, e aliados preferem atacar a oposição do que enfrentar o problema de frente. Parlamentares da direita acusam o Planalto de proteger estruturas sindicais e apadrinhados políticos que podem estar envolvidos nas fraudes.

O caso ganha contornos internacionais, e cresce a expectativa por novas operações da PF nos próximos dias. A sociedade, por sua vez, aguarda justiça e a responsabilização de todos os envolvidos nesse assalto aos aposentados brasileiros.