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Preço da carne sobe até 25% e desmente promessa da “picanha no prato” de Lula

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A tão prometida “picanha no prato do povo” virou luxo. Dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE revelam que a inflação da carne disparou no último ano, contrariando uma das principais bandeiras da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a picanha subiu 15,6% nos últimos 12 meses. Mas os cortes mais consumidos pela população de menor renda sofreram aumentos ainda maiores: o patinho encareceu 24%, e o acém, 25%. Nem o frango escapou com alta de 9,2% e os ovos, tradicional substituto da carne, ficaram 16,7% mais caros.

O acumulado do IPCA é de 5,53% em 12 meses, bem acima da meta oficial de 3% definida pelo Conselho Monetário Nacional. A escalada de preços ocorre mesmo após o governo ter anunciado, em março, medidas como a isenção de impostos de importação para carne, açúcar e café uma tentativa desesperada de conter a pressão inflacionária.

O problema? O Brasil é exportador desses produtos e não depende de importações, o que torna a medida ineficaz. Especialistas apontam que a estratégia teve mais impacto político do que prático, enquanto o custo de vida segue subindo.

Agora, a esperança do governo se apoia em uma possível supersafra agrícola em 2025 e na valorização do real frente ao dólar. Mas, até lá, o brasileiro continua pagando caro para colocar comida na mesa.

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