Política
Quem é o ministro de Lula que usou verba governamental para abastecer carros de parentes?
O deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos), que atualmente é ministro de Portos e Aeroportos, utilizou recursos da Câmara Federal para abastecer os veículos de seus familiares, conforme relatado pelo jornal O Globo.
Quem é Silvio?
Silvio Serafim Costa Filho, pedagogo e político brasileiro, é filiado ao Republicanos e atualmente encontra-se licenciado do cargo de deputado federal por Pernambuco, após assumir cargo ministerial. Ele é filho do ex-deputado federal Silvio Costa e irmão do atual deputado estadual João Paulo Costa.
Na eleição de 2006, foi eleito como representante pernambucano na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE). No primeiro ano de seu mandato, foi designado vice-líder do governo Campos na ALEPE.
Em novembro de 2006, assumiu o cargo de secretário de Turismo. No entanto, deixou a secretaria após surgirem denúncias de superfaturamento de cachês e desvio de verbas de emendas parlamentares destinadas ao pagamento de eventos, como festas e shows.
O Caso dos Combustíveis
Os recursos de Silvio Costa Filho foram destinados ao abastecimento de 48 veículos distintos. No período compreendido entre abril de 2022 e agosto de 2023, o atual ministro despendeu R$ 105,1 mil em combustível, resultando em uma média mensal de gastos de R$ 6,5 mil.
Atualmente o limite estabelecido pela Câmara dos Deputados para despesas com combustível era de R$ 6 mil por mês até janeiro de 2023, sendo posteriormente ajustado para R$ 9,3 mil mensais.
Deputados têm permissão para utilizar a cota parlamentar a fim de cobrir despesas relacionadas ao exercício do mandato, como o abastecimento de veículos durante trajetos vinculados às responsabilidades parlamentares. Contudo, a investigação constatou que os automóveis pertencentes à esposa, ao pai, ao irmão e à cunhada de Silvio foram abastecidos com recursos públicos.
O ministro alegou desconhecimento sobre tais gastos, atribuindo a responsabilidade ao posto de combustíveis.
O deputado federal licenciou-se em setembro de 2023 para assumir o cargo ministerial, ele também negou que haja qualquer irregularidade.