Esporte
Sinner vence Medvedev de virada e conquista o Australian Open
Logo após a incontestável vitória sobre o recordista de títulos (10) em Melbourne, o sérvio Novak Djokovic, na semifinal, na sexta-feira, Sinner mostrou uma maturidade também incomum. Disse que daria tudo em quadra na final, mas que, se não fosse dessa vez, seguiria treinando forte para buscar uma nova oportunidade. Uma lição para a vida sobre resiliência, ainda mais num esporte que exige tanto da parte mental quanto o tênis.
Mais jovem italiano a vencer um Slam, Sinner, com o troféu em Melbourne, repete o feito que, até hoje, apenas três compatriotas haviam alcançado nas simples, na Era Aberta (desde 1969): Adriano Panatta (Roland Garros, em 1976), Francesca Schiavone (Roland Garros, em 2010) e Flavia Pennetta (US Open, 2015). Antes deles, mais precisamente em 1959 e 1960, o também italiano Nicola Pietrangeli conquistou Roland Garros.
Profissional desde 2018, Sinner tem como maior ídolo no esporte o suíço Federer. O deste domingo foi o 11º e mais importante troféu de sua promissora carreira. E o italiano também já mostrou ser um campeão fora das quadras. Na pandemia da COVID-19, por exemplo, em 2020, lançou a campanha #SinnerPizzaChallenge, para arrecadar fundos a entidades de saúde da Itália. Ele também doou 12,5 mil euros a uma organização humanitária para comprar suprimentos médicos em Bergamo, na Itália, durante a pandemia.
Com um estilo de jogo agressivo e preciso, um ótimo saque e alguma variação, o novo campeão do Aberto da Austrália tem tudo para enfileirar outros troféus deste nível.