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Índice de desemprego em 2023 é o maior em três anos, mostra CAGED

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Nos primeiros 11 meses deste ano, a economia brasileira criou 1,9 milhão de novos empregos, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged ) divulgados hoje (28).

A meta do Ministério do Trabalho e Emprego era atingir 2 milhões de vagas até este mesmo de dezembro. Em novembro, foram gerados 130 mil empregos, sendo o segundo pior resultado do ano, ficando atrás apenas de janeiro, que teve 86 mil vagas. No mesmo período do ano passado, novembro registrou a criação de 127 mil empregos. Em novembro de 2023, houve 1,8 milhão de contratações e 1,7 milhão de demissões.

O setor de serviços liderou as contratações, gerando 92 mil empregos, seguido pelo comércio com 88 mil empregos. Já na indústria, ocorreram quase 13 mil demissões a mais do que contratações. A construção teve uma redução de 17 mil vagas, enquanto a agropecuária cortou 21 mil.

Em novembro, São Paulo liderou na criação de empregos, com 42 mil, seguido pelo Rio de Janeiro, com 23 mil, e pelo Rio Grande do Sul, com 11 mil. Entretanto, Goiás, Mato Grosso e Piauí registraram mais demissões do que contratações.

O secretário executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco Macena, apontou que a alta taxa de juros no Brasil prejudicou a criação de empregos. Ele não quis afirmar se a meta de 2 milhões de vagas será atingida este ano, lembrando que dezembro historicamente está associado a demissões. No ano passado, foram cortados 455 mil empregos, mas o país ainda gerou 2,4 milhões de vagas. Este ano, até agora, é o pior para a criação de empregos formais, com carteira assinada, desde 2020.

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