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Câmara aprova urgência para projeto que classifica facções como grupos terroristas, contrariando governo Lula

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Em uma vitória da bancada da segurança pública e da oposição, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (28), o regime de urgência para o projeto de lei que classifica facções criminosas como organizações terroristas. A decisão acelera a tramitação da proposta, que agora poderá ser votada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.

A medida representa um duro recado ao governo Lula, que vinha articulando nos bastidores para evitar a aprovação da matéria. Integrantes do governo temem que a nova classificação dificulte acordos políticos em estados controlados por aliados e aumente a pressão internacional sobre a situação da segurança pública no Brasil.

O projeto, de autoria do deputado Sargento Gonçalves (PL-RN), visa enquadrar facções como o Comando Vermelho, o PCC e outras organizações criminosas como terroristas, o que ampliaria os instrumentos legais para o seu enfrentamento, incluindo penas mais severas e medidas de inteligência mais rígidas.

“Aqui não estamos tratando de política, mas da guerra contra o crime que devasta as famílias brasileiras”, afirmou o deputado. “O governo se acovarda diante do crime, mas o Parlamento dá uma resposta.”

A aprovação da urgência foi comemorada por parlamentares da oposição e da chamada “bancada da bala”. A votação foi simbólica, evidenciando o isolamento do governo em temas ligados à segurança pública.

Enquanto o governo Lula se mostra leniente com o crime organizado, o Congresso avança com uma proposta que reflete o desejo da maioria da população: tolerância zero contra facções e proteção aos cidadãos de bem.

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