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FMI: BRASIL CRESCE MAIS QUE EUA, ALEMANHA E FRANÇA
As novas projeções do Fundo Monetário Internacional(FMI) mostram que o Brasil terá um crescimento econômico maior que Estados Unidos, França e Alemanha em 2022. De acordo com órgão, o Produto Interno Bruto(PIB) brasileiro deve fechar 2022 com a expansão de 2,8%. Ao mesmo tempo, o desempenho é estimado em 1,6% para os norte-americanos, 1,5% para os alemães e 2,5% para os franceses.
O fundo divulgou os dados na terça-feira 11. O desempenho estimado para o Brasil é maior que o da média das economias avançadas (2,4%).
Em janeiro, o FMI reduziu a previsão de crescimento econômico deste ano para o Brasil de 1,5% para 0,3%. Em abril, a instituição reviu a projeção para 0,8%. No mês de agosto, as expectativas para a expansão do PIB brasileiro estavam em 1,7%.
Nesse mesmo intervalo, o órgão reduziu a estimativa para o crescimento médio das economias avançadas em 2022 — projetado em 3,9% em janeiro. Na projeção seguinte, publicada em abril, a estimativa caiu para 3,3%. No mês de julho, uma nova revisão derrubou a expectativa dessa expansão para 2,5%.
Para os EUA, por exemplo, a projeção de crescimento do PIB em 2022 estava em 4% no mês de janeiro. Na publicação de abril, o número caiu para 3,7% e chegou a 2,3% em julho.
No mês de janeiro, a instituição projetava o crescimento do PIB alemão em 3,8%, e o da economia francesa em 3,5%. Do mesmo modo, no mês de julho, as previsões mudaram para 1,2% e 2,3%, respectivamente.
Paulo Guedes, ministro da Economia, acredita que o fundo ainda subestima o potencial da economia brasileira. “Possivelmente, estão prevendo um crescimento baixo, porque estão achando que o outro candidato vai ganhar, e isso vai ser muito ruim para o crescimento”, afirmou o ministro ontem, antes de dizer que o país continuará crescendo com a continuidade do governo do presidente Jair Bolsonaro.
“Quando se faz uma mudança estrutural forte na economia, que é o nosso caso, os modelos antigos perdem a aderência”, explicou o ministro. “Eles [o FMI] estavam prevendo crescimento baixo baseado em investimento público, que está caindo há 20 anos. Então, cada vez mais, o país cresce menos, o que era uma verdade, um fato. Mas mudamos o modelo econômico e agora é baseado em investimentos privados. Temos R$ 900 bilhões de investimentos privados já contratados.”