Governo Lula paga até 611% mais caro por galões de água na organização da COP30

O governo Lula voltou a chamar atenção pelo uso questionável de dinheiro público. Documentos oficiais mostram que a organização da COP30, evento climático que será sediado em Belém (PA) em 2025, envolveu a compra de galões de água com valores até 611% acima do preço médio de mercado.

O contrato, firmado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), pagou R$ 35 por galão de 20 litros, quando o mesmo produto pode ser facilmente encontrado por valores entre R$ 4 e R$ 6 em grande parte do país. A compra superfaturada faz parte de um contrato emergencial assinado para preparar a estrutura de comunicação da conferência climática da ONU.

Enquanto o governo insiste em discursos sobre “justiça social” e “responsabilidade ambiental”, na prática esbanja dinheiro público com compras absurdas, como se o contribuinte fosse uma fonte inesgotável de recursos.

A COP30 tem sido tratada como prioridade pessoal de Lula, que pretende transformar o evento em uma vitrine internacional de seu terceiro mandato. Mas os gastos levantam dúvidas sobre a real preocupação do governo com o meio ambiente — e com a moralidade na administração pública.

Parlamentares da oposição já pedem apuração do caso, apontando possível superfaturamento e mau uso do dinheiro do contribuinte.

“O governo gasta como se não houvesse amanhã, enquanto o povo sofre com o custo de vida e os serviços públicos deteriorados”, disse um deputado federal aliado do ex-presidente Bolsonaro.