Política
Já estava fora da ABIN: Print usado pela PF para incriminar Carlos Bolsonaro é posterior a saída de Ramagem
Polícia Federal (PF) usou print datado de seis meses após saída de Ramagem para justificar operação da contra Carlos Bolsonaro.
A evidência usada pela Polícia Federal para indicar o uso de uma estrutura paralela na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) por parte do vereador Carlos Bolsonaro inclui uma conversa que ocorreu após Alexandre Ramagem ter deixado o cargo de diretor-geral do órgão.
Os investigadores basearam o pedido de busca e apreensão no print de uma conversa no WhatsApp, onde uma assessora de Carlos envia informações sobre uma delegada da Polícia Federal e identifica inquéritos relacionados à família do ex-presidente.
A mensagem exibe a data “ter., 11 de out.”, indicando um possível dia da conversa, sendo que nos últimos sete anos o dia 11 de outubro caiu em uma terça-feira apenas em 2022, quando Ramagem já não ocupava mais o cargo na Abin, pois havia deixado o posto seis meses antes para concorrer a deputado federal.