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Política

Justiça do Rio Grande do Sul determina que posts de Nego Di sobre operações de resgate sejam removidos

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Em uma resposta rápida do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a juíza Fernanda Ajnhorn concedeu uma liminar que obriga a Meta, empresa que administra as plataformas Facebook e Instagram, a remover publicações feitas pelo influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di. Nas postagens, ele afirmava que o governo estadual estava impedindo o uso de barcos e jet skis privados nas operações de resgate em Canoas, que foi severamente atingida por enchentes recentes.

A ação judicial foi motivada após o Ministério Público do Estado argumentar que os vídeos postados por Nego Di faziam alegações infundadas de que a Brigada Militar e o governo local estavam proibindo essas atividades de resgate devido à ausência de licença dos operadores. A juíza estipulou uma multa de R$ 100 mil por qualquer nova postagem que viole a decisão. Além de seu papel como influenciador, Nego Di tem participado ativamente de iniciativas de arrecadação e resgate, usando suas plataformas para criticar a atuação das autoridades, incluindo o presidente Lula e o governador Eduardo Leite, em relação à emergência climática. A subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Josiane Camejo, revelou que o MP do Rio Grande do Sul tem trabalhado com empresas de tecnologia para rastrear a propagação de notícias falsas.

Por sua vez, Hernani Fortini, advogado de Nego Di, argumenta que as postagens visavam pressionar por respostas públicas mais eficazes. “As questões levantadas nos vídeos foram, felizmente, corrigidas mais tarde, indicando uma melhoria na orientação dos funcionários envolvidos”, disse Fortini.

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