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Kiev é atingida quatro vezes enquanto ataques de drones continuam
Um dos ataques ocorreu no distrito de Shevchenkivskyi, no centro da capital ucraniana
A Rússia atacou Kiev, na Ucrânia, com drones “kamikaze” na manhã de segunda-feira (17), de acordo com um alto funcionário ucraniano, que repetiu pedidos para que aliados ocidentais forneçam ao país sistemas de defesa aérea mais avançados.
“Os russos acham que isso os ajudará, mas essas ações cheiram a desespero”, disse Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano, em comunicado.
“Precisamos de mais defesa aérea o mais rápido possível. Não temos tempo para adiar. Precisamos de mais armas para proteger o céu e destruir o inimigo”.
Em uma mensagem separada do Telegram, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse que o “ataque de drone” causou um “incêndio em um prédio não residencial”.
“Os bombeiros estão trabalhando. Alguns edifícios residenciais foram danificados. Os médicos estão no local”, disse Klitschko.
Pelo menos quatro explosões foram ouvidas em Kiev, na Ucrânia, por volta da 0h45 (horário de Brasília) nesta segunda-feira (17), como resultado de aparentes ataques de mísseis russos, segundo a equipe da CNN no local.
Uma das explosões ocorreu no distrito de Shevchenkivskyi, no centro da capital ucraniana, de acordo com um post no Telegram do prefeito Vitali Klitschko. É segunda vez em uma semana que o distrito é atingido.
“As sirenes de ataque aéreo continuam. Fiquem em seus abrigos!”, escreveu
Não houve informações imediatas sobre vítimas.
A Força Aérea Ucraniana disse que destruiu dezenas de Shaded-136 de fabricação iraniana – conhecidos como drones “kamikaze” – no sul e leste da Ucrânia nas primeiras horas da manhã de segunda-feira. Isso ocorre depois que Moscou disparou centenas de mísseis contra alvos civis em ataques mortais na Ucrânia na semana passada.
A Ucrânia relatou uma série de ataques russos com drones Shahed-136 de fabricação iraniana nas últimas semanas. O Irã nega fornecer os drones à Rússia, enquanto o Kremlin não comentou. A Rússia nega atacar civis no que chama de “operação militar especial” na Ucrânia.