JUSTIÇA
Pedido de prisão contra Alexandre de Moraes é apresentado
A família de Cleriston Pereira da Cunha, comerciante falecido e réu pelos ataques nos atos de 8 de janeiro que veio a óbito dentro do Complexo Penitenciário da Papuda (DF) no ano passado, protocolou uma ação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro da corte, Alexandre de Moraes.
A esposa e as duas filhas de Cleriston alegam que o magistrado cometeu diversos crimes, incluindo maus-tratos, abuso de autoridade, tortura qualificada e majorada, além de prevaricação. As penas acumuladas variam de dez até 31 anos de prisão.
Elas pleiteiam também o afastamento de Moraes de suas funções no STF e requerem uma indenização por danos morais. A petição, endereçada ao presidente da corte, Luís Roberto Barroso, é assinada por Tiago Pavinatto, advogado e ex-apresentador da Jovem Pan News.
Cleriston faleceu em novembro de 2023 aos 46 anos, vítima de um mal súbito na Papuda. Ele estava em prisão preventiva, detido em flagrante dentro do Senado em 8 de janeiro, recebendo cuidados médicos.
O pedido de liberdade provisória, solicitado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), ainda aguardava análise por parte do ministro Alexandre de Moraes.
Na ação, o advogado da família argumenta que a morte do comerciante “ocorreu em prisão preventiva manifestamente ilegal e sob a total responsabilidade” do magistrado.