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Investigação

Se André Fernandes for punido por declaração de cor, Flávio Dino e Wellington Dias também devem

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No dia 30 de terça-feira, a Polícia Federal (PF) convocou o deputado federal André Fernandes (PL-CE) a prestar depoimento em um inquérito que apura a suposta inserção de informações falsas no sistema da Justiça Eleitoral. A investigação teve início devido à discrepância entre a autodeclaração do parlamentar, que se identificou como pardo nas eleições de 2018 e branco no pleito de 2022.

Mas para todos os efeitos, não apenas ele fez isso. Dois ministros de Lula fizeram e se Fernandes for punido, eles também devem.

Dino

O ministro do STF, Flávio Dino, que ocupou a pasta da Justiça e Segurança Pública no governo Lula, forneceu informações conflitantes sobre sua autodeclaração étnico-racial em diferentes eleições. Em 2014, quando venceu a disputa para governador do Maranhão, declarou-se como “branco”, quatro anos depois, já no pleito de 2018, quando foi reeleito, declarou-se como “pardo”.

W. Dias

Em três eleições consecutivas, no período de 2014 a 2022, Wellington Dias alterou sua autodeclaração de raça e cor nas informações prestadas à Justiça Eleitoral. Dias é atualmente ministro do Desenvolvimento e Assistência Social de Lula.

Na corrida pelo terceiro mandato como governador do Piauí em 2014, Wellington Dias autodeclarou-se como de cor amarela. Em 2018, ao concorrer ao quarto mandato como governador, durante sua reeleição, ele mudou sua autodeclaração para “parda”. Na última eleição, ao concorrer para o mandato de senador em 2022, Wellington informou à Justiça Eleitoral que sua cor/raça é indígena.

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