Política
TRANSIÇÃO FALA EM ‘ALTO GRAU DE DESTRUIÇÃO’ DO ESTADO BRASILEIRO
Diplomado presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu início a um novo pronunciamento.
As declarações ocorreram na manhã desta quinta-feira, 22, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.
Uma das primeiras a falar foi Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores. De acordo com ela, as equipes técnicas conseguiram colher um “diagnóstico preciso” do Planalto e todo o material servirá para o desenvolvimento das atividades dos futuros ministros.
Sem apresentar provas, ela disse, entre outras coisas, que se verificou um “alto grau de destruição” deixado pela gestão Jair Bolsonaro (PL).
— Isso vai requerer de quem está com o presidente Lula e de quem está apoiando uma grande presença e participação para que a gente possa fazer essa reconstrução — informou Gleisi.
— Fizemos uma síntese para que não haja interrupção dos serviços públicos e uma síntese do que Lula vai entregar. Nós tivemos retrocesso em muita área, o governo federal andou para trás. O estado que o presidente Lula recebe é muito mais triste que anteriormente — reiterou Geraldo Alckmin (PSB).
O futuro governo Lula contará com 37 ministérios. Entre os novos nomes confirmados está o de Alckmin, que será ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Das 37 pastas, alguns nomes já foram confirmados, como Fernando Haddad (Fazenda); Rui Costa (Casa Civil); Flávio Dino (Justiça); José Múcio Monteiro (Defesa) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Há também nomes, como o de Margareth Menezes (Cultura) e Aloizio Mercadante, que chefiará o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).