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INTERNACIONAL

Brasileira segue presa há quatro dias em vulcão na Indonésia e família cobra ação mais rápida das autoridades

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A influenciadora digital e publicitária Juliana Marins, de 26 anos, vive um drama desde o último sábado (21), quando sofreu uma queda de cerca de 500 metros em uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos e ativos da Indonésia. Mesmo localizada por drones e avistada com sinais de vida, a brasileira permanece há quatro dias à espera de resgate, em uma encosta de difícil acesso e sem estrutura para atendimento imediato.

Juliana estava viajando sozinha pela Ásia desde fevereiro e realizava uma trilha com outros turistas e um guia local. Segundo relatos, ela se afastou brevemente do grupo e acabou escorregando em uma área com neblina e solo instável. Desde então, equipes de resgate tentam alcançá-la, enfrentando dificuldades severas no terreno íngreme da cratera do vulcão.

Família denuncia demora e pede ajuda internacional

A irmã de Juliana, Mariana Marins, denunciou nas redes sociais que as autoridades indonésias estariam agindo com lentidão e falta de transparência. “Ela está há quatro dias sem comida, sem água e sem socorro real. Estão nos enrolando com falsas promessas”, afirmou. Segundo Mariana, informações divulgadas pela imprensa local sobre fornecimento de suprimentos à vítima seriam “forjadas”.

O Itamaraty acompanha o caso por meio da Embaixada do Brasil na Indonésia, mas ainda não houve uma solução definitiva. A possibilidade de uso de helicóptero foi descartada devido à instabilidade climática e ao risco de deslizamentos.

Drama humano e falhas nos protocolos

O caso de Juliana expõe os riscos enfrentados por turistas que se aventuram em trilhas sem infraestrutura adequada de resgate. Ainda que seja uma trilha popular, o Monte Rinjani não conta com pontos de apoio técnico em áreas críticas. A jovem permanece em um local onde não há acesso por cordas ou escadas convencionais.

Mobilização nas redes

O drama mobilizou milhares de brasileiros, incluindo celebridades e influenciadores. Hashtags como #ResgatemJuliana e #AjudaParaJuliana tomaram conta do X (antigo Twitter) e do Instagram, com apelos diretos ao governo federal para intervir no caso.

A situação de Juliana Marins segue indefinida e com risco crescente. Familiares pedem que o governo brasileiro pressione as autoridades da Indonésia a aceitar ajuda internacional para garantir o resgate em tempo hábil.

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