Eduardo Bolsonaro vai à Casa Branca para expor Lula e ministros por apoio ao Irã e ataques a Israel

Em viagem aos Estados Unidos, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) esteve nesta sexta-feira (13) na Casa Branca, em Washington, para alertar integrantes do governo do ex-presidente Donald Trump sobre o posicionamento do governo Lula em relação ao conflito entre Israel e Irã.

Ao lado do jornalista Paulo Figueiredo, Eduardo denunciou a nota oficial publicada pelo Itamaraty que condena a operação militar israelense como “violação da soberania iraniana”. O documento gerou indignação entre aliados de Israel e evidenciou mais uma vez o alinhamento ideológico do governo brasileiro com regimes hostis ao Ocidente.

“Levamos a declaração do governo Lula diretamente à Casa Branca. Eles não se surpreenderam, pois já conhecem o histórico do presidente e sua inclinação por ditaduras. O apoio do governo brasileiro ao Irã, um país acusado de patrocinar o terrorismo, é um grave erro diplomático”, afirmou Figueiredo.

Pressão por sanções contra Moraes

Durante o encontro, Eduardo e Figueiredo também reforçaram pedidos para que os Estados Unidos avaliem sanções contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro do STF Alexandre de Moraes. A dupla argumenta que há evidências de violações de direitos civis e censura judicial no Brasil, o que já atrai atenção de parlamentares americanos.

“Estamos defendendo a liberdade. O que acontece no Brasil não pode passar despercebido pelo mundo livre”, disse Eduardo.

Isolamento diplomático

Desde o início do atual mandato, Lula tem acumulado declarações polêmicas contra Israel. Em 2024, o petista chegou a acusar o país de “genocídio” na Faixa de Gaza, provocando forte reação do governo israelense. A nova nota sobre o ataque ao Irã aprofunda ainda mais o distanciamento entre Brasília e Tel Aviv.

Analistas avaliam que o Brasil caminha para o isolamento diplomático ao adotar posições alinhadas a regimes como Irã, Venezuela, Cuba e China.