Brasil/Estados Unidos
EUA sancionam ministros do TPI após mandado de prisão contra Netanyahu

A Casa Branca anunciou nesta quarta-feira (5) sanções contra ministros e autoridades do Tribunal Penal Internacional (TPI), após o pedido de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
A medida foi confirmada pelo Departamento de Estado dos EUA e representa uma resposta direta à ofensiva jurídica do TPI, que colocou Netanyahu no mesmo patamar do grupo terrorista Hamas ao acusá-lo de crimes de guerra em Gaza.
As sanções incluem restrições de vistos, congelamento de bens e proibição de atividades financeiras em território americano para membros-chave do tribunal envolvidos na decisão. Segundo o governo dos EUA, o TPI ultrapassou seus limites e perdeu a imparcialidade ao equiparar um líder democrático a terroristas que atacaram civis.
O presidente Joe Biden classificou a ação do TPI como “escandalosa” e reafirmou o apoio incondicional à segurança de Israel. Parlamentares republicanos foram ainda mais duros, cobrando sanções permanentes e o rompimento de vínculos com o tribunal.
A decisão reacende o debate sobre o alcance do TPI e expõe o isolamento crescente da corte internacional, criticada por aplicar pesos e medidas diferentes a depender dos países e lideranças envolvidas.
Enquanto isso, o presidente Lula e o governo brasileiro seguem em silêncio sobre o caso, apesar de já terem feito declarações hostis a Israel em diversas ocasiões.
