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Confederação Israelita acusa Lula de antissemitismo após declarações polêmicas

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A Confederação Israelita do Brasil (Conib) emitiu uma nota pública nesta semana acusando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de antissemitismo, após novas declarações do petista sobre o conflito no Oriente Médio. A entidade, que representa a comunidade judaica no país, classificou como “ofensivas e inaceitáveis” as falas de Lula e afirmou que elas repetem “narrativas que estimulam o ódio contra judeus”.

A reação veio após Lula comparar novamente as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, dizendo que “o que está acontecendo com os palestinos é tão cruel quanto o que os nazistas fizeram com os judeus”. A declaração, feita durante um evento com aliados da esquerda latino-americana, repercutiu negativamente entre representantes da comunidade judaica brasileira e internacional.

“Ao usar comparações com o Holocausto, o presidente banaliza uma das maiores tragédias da história da humanidade e insulta a memória das vítimas”, declarou a Conib. A entidade também criticou o que chamou de “posicionamento hostil e desequilibrado” do governo brasileiro em relação ao conflito entre Israel e o Hamas.

Essa não é a primeira vez que Lula entra em rota de colisão com organizações judaicas por causa de suas falas sobre o Oriente Médio. Em fevereiro, o presidente já havia sido declarado “persona non grata” pelo governo de Israel após declarações semelhantes.

A oposição aproveitou o episódio para criticar a política externa do governo. “Lula joga o Brasil no isolamento internacional ao atacar aliados históricos e relativizar crimes cometidos por grupos terroristas”, afirmou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nas redes sociais.

Enquanto isso, o Itamaraty tenta administrar a crise diplomática com Israel e os impactos da repercussão global das falas do presidente.

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