Brasil
Universidades brasileiras perdem posições em ranking global e têm menor presença em 2025

A educação superior no Brasil enfrenta mais um sinal de alerta. O ranking mundial QS World University Rankings 2025, um dos mais respeitados do mundo, mostrou uma queda significativa na presença e na posição das universidades brasileiras. Esta é a pior performance do país em anos recentes, refletindo a crise estrutural enfrentada pelo setor.
No total, o Brasil teve apenas 23 instituições incluídas na lista das 1.500 melhores universidades do mundo, cinco a menos que no ano anterior. Além disso, nenhuma universidade brasileira figura entre as 100 melhores do mundo, e até mesmo as instituições mais tradicionais, como USP, Unicamp e UFRJ, perderam posições.
Sinais de abandono
Especialistas atribuem a decadência à combinação de cortes mal planejados, má gestão, falta de foco em inovação e politização dos espaços acadêmicos. Enquanto o governo Lula tenta vender a imagem de um país que valoriza a educação, os dados mostram o contrário: há menos investimentos em pesquisa, laboratórios sucateados e dificuldades para manter professores e infraestrutura básica.
Em nota, o QS Rankings destacou que as universidades brasileiras têm perdido relevância internacional por causa da queda no volume e impacto das pesquisas, da baixa internacionalização e da falta de modernização nos currículos.
Um sistema que desestimula a excelência
Com a queda de desempenho das universidades, o Brasil se afasta ainda mais dos principais centros acadêmicos globais. Outros países da América Latina, como Chile e México, demonstraram melhora em seus indicadores, enquanto o Brasil caminha na direção oposta.
Além disso, há críticas crescentes à influência ideológica dentro dos campi. Muitos estudantes e docentes relatam que a liberdade acadêmica tem sido sufocada por pautas políticas alinhadas ao governo, desviando o foco da excelência acadêmica.
Reflexo de prioridades erradas
Enquanto isso, o governo federal continua a gastar bilhões em viagens, propaganda e aumento da máquina pública, ignorando áreas fundamentais como ciência e tecnologia. A queda no ranking global das universidades brasileiras é mais um reflexo direto da falta de prioridade real para a educação no país.
